Espírito maligno em rolo de papel
O Terror Que Você Leva ao Banheiro
Empresa japonesa lança conto de terror em papel higiênico
A criatividade japonesa nunca decepciona. Desta vez, a inovação veio no formato menos esperado: papel higiênico literário. Koji Suzuki, mestre do terror japonês e criador da trilogia Ring (a mesma que inspirou o filme O Chamado), decidiu expandir seus horizontes – e suas histórias – até o banheiro. Isso mesmo, o autor resolveu que o trono do leitor é o palco ideal para espalhar medo com seu conto Drop, sobre um espírito maligno que resolveu fazer da privada o seu lar doce lar.
O Papel que Conta Histórias
A ideia, apesar de parecer uma grande piada, é bem séria. O conto de Suzuki será impresso em rolos de papel higiênico pela Hayashi Paper Corp, tradicional fabricante de papéis. Segundo Hiroshi Nakajima, chefe de vendas da empresa, trata-se de um produto aparentemente normal, exceto pelo pequeno detalhe: antes de usar, você lê.
Imagine só: a tensão vai subindo a cada linha lida, e, quando você menos espera, chega a um plot twist digno de arrepiar – ou ao próximo quadradinho de papel. Em apenas 90 centímetros, o leitor já desbravou a trama completa, mas pode continuar relendo até o último metro do rolo. Afinal, cada unidade vem com a história impressa diversas vezes, garantindo que o terror seja reciclável (literalmente).
Terror Prático e Ecológico
Além de ser um formato inusitado, o rolo literário entrega uma experiência multifuncional: entretém e é útil. O produto não se limita a assombrar as mentes dos leitores; também se preocupa em limpar eventuais traumas – ou outras coisas. Quem diria que o papel higiênico poderia ter tanto potencial narrativo?
A iniciativa mostra que, no Japão, não existem limites para onde a cultura e a literatura podem chegar. Literalmente, nem no banheiro você está seguro. Talvez essa seja a verdadeira mensagem subliminar do conto: em tempos de espíritos malignos na privada, até o momento mais íntimo vira um cenário de terror.
Reflexão Final (Ou Não Tão Final Assim)
No fim das contas – e dos rolos –, a história de Koji Suzuki em papel higiênico nos deixa com um pensamento inevitável: no banheiro, tudo pode começar com terror, mas acaba sempre na descarga.
NO FIM TUDO ACABA EM MERDA
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alguém deve estar com a trazeira amaldiçoada.