Advogado no trânsito

Advogado no transito

Um advogado, dono de um BMW reluzente, estava voando baixo pelas ruas da cidade quando foi interceptado por um guarda de trânsito. A abordagem começou com o clássico pedido:

Guarda: “O senhor estava além da velocidade permitida. Por favor, a sua habilitação.”
Advogado: “Está vencida.”

O guarda, já desconfiado, resolveu seguir o protocolo:
Guarda: “O documento do carro.”
Advogado: “O carro não é meu.”

Intrigado, o guarda decidiu intensificar a vistoria:
Guarda: “Abra o porta-luvas.”
Advogado: “Não posso, tem um revólver aí que usei pra roubar este carro.”

Nesse ponto, o policial já estava suando frio e foi direto ao próximo passo:
Guarda: “Abra o porta-malas, agora!”
Advogado: “Nem pensar! Lá está o corpo da dona do carro, que eu matei durante o assalto.”

A situação ficou tão surreal que o guarda, tomado pelo pânico, acionou o superior. Em minutos, chegou três viaturas de polícia e um oficial com postura séria e tom direto:

Superior: “Documentos e habilitação, por favor.”
Advogado: “Aqui estão, senhor. A habilitação está regular e o carro está no meu nome.”

Confuso, o superior continuou:
Superior: “Abra o porta-luvas!”
Advogado: “Claro, senhor, como pode ver, só tem papéis e uma caneta.”

Superior: “E o porta-malas?”
Advogado: “Com certeza, olha só: vazio como o coração da minha ex.”

Constrangido, o superior virou-se para o advogado, coçando a cabeça:
Superior: “Deve estar havendo um grande mal-entendido. O meu subordinado relatou que o senhor não tinha habilitação, que este carro era roubado, com um revólver no porta-luvas e o corpo de uma mulher no porta-malas.”

Foi quando o advogado soltou a cereja do bolo, com a calma de quem domina o jogo:
Advogado: “Ah, claro. Agora só falta esse sacana dizer que eu estava andando em alta velocidade!”

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