20 coisas que falamos errado e não percebemos

O idioma português, tão rico e complexo, é também um terreno fértil para redundâncias e frases que, apesar de amplamente usadas, não fazem o menor sentido quando analisadas com um pouco mais de atenção. Muitas dessas expressões caíram no uso popular e são repetidas sem piedade, como se fossem perfeitamente normais. Prepare-se para repensar algumas das suas falas do dia a dia — e para se divertir com essa lista de absurdos linguísticos que nós, sem perceber, acabamos perpetuando!

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20 coisas que falamos errado e não percebemos

01) Planos ou projetos para o futuro.
Porque, claro, ninguém faz planos para o passado. A menos que você seja o Michael J. Fox com o DeLorean turbinado.

02) Criar novos empregos.
E os empregos velhos, quem cria? Essa expressão é tão redundante quanto a reunião que “poderia ter sido um e-mail”.

03) Habitat natural.
Como seria um habitat não natural? Talvez um apê de 30 m² com aluguel absurdo?

04) Prefeitura Municipal.
Spoiler: só existem prefeituras em municípios. Alguém avisa o locutor oficial.

05) Conviver junto.
Conviver separadamente seria um casamento moderno, mas não uma convivência.

06) Sua autobiografia.
Se é auto, é sua. Ou vai escrever a autobiografia de outra pessoa?

07) Sorriso nos lábios.
Imagina alguém sorrindo com os cotovelos. Essa é realmente difícil de justificar.

08) Goteira no teto.
Porque no chão seria uma poça. Simples assim.

09) Estrelas do céu.
Ficamos imaginando quem sai à noite para admirar as estrelas… do aquário.

10) General do Exército / Brigadeiro da Aeronáutica / Almirante da Marinha.
Breaking News: cada posto pertence a uma força específica. Ninguém vira brigadeiro no Exército, nem general na Marinha.

11) Manter o mesmo time.
Manter outro time? Isso nem na cabeça dos cartolas.

12) Labaredas de fogo.
Até hoje, ninguém viu labaredas de gelo ou vento. Talvez em filmes de ficção científica.

13) Pequenos detalhes.
Se é detalhe, já é pequeno, né? Agora, tente imaginar um “grande detalhe”.

14) Erário público.
Se “erário” significa tesouro público, por que insistir no pleonasmo?

15) Despesas com gastos.
Parece título de um orçamento maluco, mas ambos significam a mesma coisa.

16) Encarar de frente.
Quem encara de costas, além de contorcionistas profissionais?

17) Monopólio exclusivo.
Um monopólio compartilhado seria o quê? Uma ironia mercadológica?

18) Ganhar grátis.
Não, ninguém ganha pagando. Essa aqui dispensa comentários.

19) Países do mundo.
E os países fora do mundo? Marte mandou um abraço.

20) Viúva do falecido.
Viúva de quem está vivo seria apenas um problema de definição… ou de novela mexicana.


A língua é um reflexo da nossa criatividade (ou da falta dela). Repetimos frases sem pensar, mas é sempre bom dar uma pausa para refletir sobre o que realmente estamos dizendo. Fica a dica: da próxima vez que soltar uma dessas, aproveite para rir e corrigir o hábito — ou não, afinal, onde estaria a graça? 😉

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