Polêmico Hino da Odonto Unesp Araçatuba: Escândalo Universitário

Se você assistiu os vídeos do famoso Hino da Odonto da Unesp de Araçatuba, é impossível não pensar: “Como essa galera não foi presa?” É sério, porque se fosse hoje, com a internet afiada como faca de açougueiro e o tribunal implacável do Twitter, esses estudantes não só seriam cancelados, como também provavelmente estariam respondendo a um processo administrativo… ou dois… ou três.

Primeiro Ato: O Churrasco da IntegrAÇÃO™

Tudo começa no clima de uma típica festa universitária: churrasco, bebida e um monte de jovens empolgados entoando um “hino” que, para quem não conhece, parece mais uma música perdida em algum DVD proibido dos anos 2000. O conteúdo? Bem, digamos que se você ler a letra sem contexto, é capaz de achar que encontrou o roteiro rejeitado de um filme adulto de baixo orçamento.

Mas tudo bem, né? Festa, amigos, quem vai ligar? Afinal, estava todo mundo entre universitários. Quem diria que esses versos de altíssimo nível cultural iriam sair do churrasco para um evento muito mais formal…

Segundo Ato: A Formatura do Apocalipse

Aí chega o dia da formatura. Salão decorado, pais orgulhosos, convidados de todas as idades. E o que os formandos decidem fazer? Isso mesmo: cantar aquele hino.

Imagina a cena: o reitor com o sorriso congelado, as mães tapando os ouvidos das crianças, e o tio conservador quase tendo um infarto no meio da plateia enquanto ouve palavras como “pegar na sua benga” e “meter na sua bunda” ecoando no microfone. O nível de vergonha alheia é tão alto que você consegue sentir até hoje assistindo ao vídeo.

Se fosse hoje? O Fantástico já estava na porta.

Se esse evento acontecesse em 2024, o desfecho seria épico:

• Primeiro, a faculdade seria bombardeada com manchetes: “Universitários cantam música de baixo calão na formatura!”
• O Ministério Público abriria investigação, o DETRAN passaria só pra ver se tinha escapamento aberto nos carros e, é claro, o cancelamento coletivo não perdoaria ninguém.

Os alunos? Bem, além de serem linchados nas redes sociais, enfrentariam processos administrativos e talvez até um boletim de ocorrência só pra completar o combo de desgraça. A hashtag #UnespGate estaria no trending topics, e alguém já estaria no LinkedIn dizendo que “essas ações não refletem os valores da instituição”.

A Reflexão (irônica, claro)

Na época, as letras explícitas eram consideradas “parte da tradição acadêmica”, algo que passava de geração para geração. Hoje, talvez essas tradições só passem mesmo na reunião de terapia dos envolvidos. E se alguém ainda ousar defender dizendo “ah, mas é só uma música”, é bom lembrar: o que era piada em 2009 pode ser inaceitável em 2024.

Moral da história? Se você vai entoar um hino universitário, mantenha o microfone longe de qualquer cerimônia pública. E, pelo amor de Deus, se essa moda voltar, avise o Fantástico antes que eles vão querer exclusividade na cobertura.