Índias do Alto Xingu Obrigam Homens a Fazer Sexo em Ritual Sagrado (e Selvagem)

No Jamuikumalu, quem manda são elas — e os homens que lutem (ou gemam)

No Xingu, a noite é delas: elas invadem, provocam, montam e cantam — tudo por tradição (e tesão)
No Xingu, a noite é delas: elas invadem, provocam, montam e cantam — tudo por tradição (e tesão)

Mulheres praticam bullying com seus parceiros que cedem às brincadeiras.

Se você acha que domina na cama, é porque nunca pisou na aldeia Kuikuro, no Alto Xingu.
Lá, quem manda são as mulheres — e elas não pedem por sexo, elas vão buscar.

No ritual tradicional chamado Jamuikumalu, que mistura canto, dança, força e muito tesão camuflado de cerimônia, as índias invadem as cabanas dos homens durante a noite e simplesmente… tomam o que é delas.

É um jogo erótico-ritualístico onde os papéis se invertem, e a submissão masculina é parte da dança cultural.
Com toques de força e provocação, as mulheres capturam seus parceiros — ou qualquer homem da aldeia que esteja de bobeira — e ali rola uma brincadeira com final feliz (pra elas, claro).

Tudo começa com um pedido inusitado: um velho, temendo a morte da esposa idosa, pede que ela possa cantar mais uma vez. Só que pra isso, o tal ritual precisa acontecer.
E o que seria um gesto bonito de despedida, vira uma orgia sagrada de empoderamento feminino com pitada de dominação indígena.

O registro dessa prática surreal e fascinante está no premiado documentário “As Hiper Mulheres” (2011), que levou os prêmios de Melhor Montagem e o Especial do Júri no Festival de Gramado.
E não é qualquer filmagem voyeurista, não: a direção é assinada por Carlos Fausto, Leo Sette e Takumã Kuikuro, este último um cineasta indígena da própria aldeia — ou seja, é de dentro pra fora, sem a lupa branca de exotismo.

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O filme intercala ficção e realidade, desconstruindo tudo que você acha que sabe sobre gênero, domínio e desejo.
E o mais potente disso tudo?
As mulheres não estão ali pra agradar homem nenhum — estão ali pra manter viva uma tradição onde o corpo é ferramenta de poder, voz e permanência.

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No fim, o que parece loucura aos olhos urbanos é, pra elas, parte da ordem natural das coisas: mulher manda, homem obedece (gemendo ou não).
E o ritual? Ah, o ritual é só o pretexto.

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