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Seu filho é gay?

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É impressionante quantos meninos de doze, treze anos começam a escorregar no quiabo. E mais impressionante ainda é como há pais que se surpreendem quando o filhão, lá pelos dezoito, dezenove anos, resolve sair do armário e assumir a boiolagem.

“Onde foi que eu errei?”, “Como isso pode ter acontecido?”, “Ele é ativo ou passivo?”, “Meu filho dando a bunda?” e outros questionamentos são levantados para tentar explicar a situação.

A verdade é que isso demonstra um pai relapso, que não soube observar as dicas que, durante o crescimento, o filho sempre deu. E continua dando. E dando. E dando… Dicas que são como pegadas deixadas pelo sapato plataforma do seu filho nessa trilha que inevitavelmente o levou para a baitolagem. Bastava reparar em duas ou três delas para ter certeza que o canal de TV a cabo preferido do seu rebento será o People & Arts, que sua profissão será algo entre designer e arquiteto, e que pagará mais de cem pratas por um corte de cabelo em um “Hair Design”. Isso se ele não for o próprio Hair Design.

Apesar de poucas dicas serem suficientes para concluir que o moleque será uma dama, resolvi listar algumas bem sutis:

1. Gostar de vôlei:
Qualquer pirralho que, em vez de se juntar com os amigos para jogar aquela pelada, prefere ficar jogando vôlei com as meninas, é um viado em potencial. Se ele preferir queimado, com certeza ele já anda queimando o furico há muito tempo.

2. Não torcer por um time, mas pelo Brasil:
É uma das principais pois é uma das primeiras a envolver o sentimento de coletividade que ele irá defender pelo resto da vida, junto de outras gazelinhas que também torcem “pelo Brasil” unidos.

3. Carrinho para carregar a mochila:
Então o menino cresce, chega à quarta série e ao invés de carregar seu fardo bravamente, resolve adotar um carrinho. Esse é um sintoma clássico de quem está cansado de levar outro peso nas costas.

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4. Usar lancheira:
A lógica deveria ser a de que se você estuda em uma escola particular, então pode pagar pelo lanche na cantina, assim não precisa de lancheira. E que se você estuda em escola pública, pode comer a merenda, então também não precisa de lancheira. E afinal, homem que é homem não carrega seus lanches e sim rouba do viadinho que trás lancheira.

5. Comer só o recheio da bolacha:
Atitude sutil, mas pederastíssima. Quem come só o recheio da bolacha tem a intenção de juntar as duas partes iguais de biscoito separadas pelo recheio, em uma clara alusão ao boiolismo.

Portanto, pai, previna-se e não tenha um infarto quando seu pequeno Leão Lobo tomar coragem para assumir publicamente que queima a rosca. Desde cedo preste atenção nesses desvios que não podem passar despercebidos. Assim, além de não morrer do coração quando o baitola apresentar o namorado para família, você economiza com bolas de futebol, carrinhos e armas de brinquedo, podendo investir em Barbies, maquiagem e cursos de artes plásticas.

Ps.: A muito tempo estou com isso no PC, então se alguém souber a fonte cite-a!

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4 Comentários

  1. Sou gay e, realmente, de todas as afirmações, desde o canal favorito à cena das bolachas, vi todas se passarem em minha vida. INACEDITÁVEL, AKOPSKPOASKOPAKOPS'

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